segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

6 erros comportamentais a evitar no linkedin

Todos os dias, diversos membros do Linkedin cometem erros ou atividades que considero incorrectas na utilização desta plataforma. Neste artigo, irei procurar identificar 6 erros a evitar quando utilizamos o Linkedin.

1. Não ter um propósito ou não entender porque estamos no LinkedIn
Parece ser uma pergunta demasiado existencial! Há inúmeras razões para estar no LinkedIn e podemos ter várias. Os meus propósitos estão associados ao reforço das relações profissionais e o desenvolvimento da minha marca pessoal. Porque compreendo os meus objetivos, oriento as minhas ações para fazer cumprir estes propósitos.



O que devo fazer:
a. Anote as 3 principais razões pelas quais está no LinkedIn
b. Determine quais as acções a apoiar para cada um dos propósitos.

2. Não participar
Há quase 90 milhões de pessoas no LinkedIn e a grande maioria não “mexe”! Diria que 80% do tráfego no Linkedin é gerado por 20% dos utilizadores. Sem compreender o seu propósito não é possível saber quais as ações a tomar que irão produzir um resultado positivo.



Recebo muitas vezes emails a dizer: “Pedro, perco muito tempo no Linkedin mas não faço nada!”. Na maioria das vezes o sucesso no Linkedin é construído a longo prazo. O processo de relacionamento com outros utilizadores demora tempo. NÃO TENTE VENDER À PRIMEIRA MENSAGEM! A paciência é importante para continuar a participar mesmo quando não está a ver resultados.

Não há garantias de que os seus esforços produzam resultados, mas se não participar de forma consistente, garanto-lhe que não vai encontrar sucesso. Os resultados podem aparecer muito tarde…

O que devo fazer:
a. Comprometa-se a tomar medidas semanais (Domingos à noite são excelentes para este processo!)
b. Agende essas atividades
c. Coloque-as no seu Placard ou outro local (ipad, telemóvel, agenda…)

3. Primeiras Impressões

No LinkedIn, as pessoas querem conhecê-lo porque pertence a grupos comuns, porque possui conhecimento e competências importantes ou por outras razões. As pessoas querem visualizar o seu perfil e ter uma compreensão clara de quem é e de que forma podemos reforçar a sua rede de contatos.



QUEREMOS CAUSAR UMA BOA 1ª IMPRESSÃO!

Se não fornecer informações suficientes para que possam encaixar essas duas peças, então não vamos conseguir causar a boa impressão que queremos. Precisamos de ter certeza de que tem um perfil detalhado; que tem uma foto profissional; que apresenta links para os seus projetos… Se tiver a sorte de os levar a ver o seu perfil, terá aprendido a parte mais difícil. Parece uma pena perdê-los simplesmente por não fornecer informações suficientes.

O que devo fazer:

a. Analisar Perfis de outros utilizadores (seguir algumas indicações que tenho dado com dicas para melhorar os perfis no Linkedin
b. Dedicar algum tempo por mês para aperfeiçoar o perfil
c. Personalize o seu perfil, adicione palavras-chave, personalize a sua URL pública…

d. Pergunte-me!!!

4. Não partilhar informações ou não fornecer valor

Se fornecer valor aos outros sem pedir algo em retorno, as pessoas vão começar a gostar de si. GIVER GAINS!!



A maneira mais rápida de gerar boa vontade no LinkedIn é gerar valor para os outros. Não é dificil! A simples atividade de responder a uma mensagem ou a uma solicitação de introdução, oferecer respostas na secção especial do Linkedin ou nas discussões dos grupos. As formas são muito variadas. Tudo o que quer fazer no LinkedIn adiciona ou não valor à sua marca online. Participe de forma consistente e irá compreender que o seu perfil Linkedin vai aumentar a sua visibilidade e as pessoas vão começar a interagir consigo.

O que devo fazer:
a. Encontre pelo menos 2 contatos para interagir por semana.
b. Responda pelo menos a 3 perguntas por semana
c. Identifique ligações que merecem uma recomendação! Certifique-se que são pessoas que o merecem.

5. Falta de credibilidade

Como podemos reforçar a credibilidade no Linkedin.



A. Perfil: as primeiras impressões!!
B. Respostas: uma ótima maneira de demonstrar o seu conhecimento e experiência. Sempre que responder a uma pergunta, todos os seus contatos diretos são também informados de que respondeu a uma pergunta.

C. Recomendações: Não há nada melhor do que receber recomendações de colegas, clientes ou parceiros de negócio.
D. Contatos: Já muito se discutiu sobre o fator Quantidade e qualidade de contatos no Linkedin.
E. Grupos: São sempre uma forma de nos associarmos a outros utilizadores. Normalmente, será este denominador comum que nos ajuda a convidar outros utilizadores!
F. Criar Valor!!

O que devo fazer:
a. Responder a pelo menos 3 perguntas por semana nas suas áreas de interesse.
b. Procure obter 5 recomendações para reforçar o seu posicionamento na rede Linkedin!
c. Aumente a sua base de contatos.
d. Encontre 50 grupos que sejam relevantes para si (10/20 grupos: áreas de especialidade; 10 grupos: com base na área geográfica; 10 grupos: área de negócio; 10 grupos: interesses pessoais) e PARTICIPE.
e. Procure todas as oportunidades para ajudar os outros.

6. Falhas na comunicação

Muitos dos utilizadores inundam os grupos e as caixas de correio dos seus contatos Linkedin com informação irrelevante ou imprópria para esses espaços. Cada grupo tem as suas regras para lançamento de discussões, partilha de informação promocional ou empregos. Tenha um cuidado especial para que outros membros não o considerem spammer e o eliminem das suas redes de contatos. A estratégia de comunicação deve ser ponderada para incluir conteúdo pertinente para a sua rede e não apenas os serviços da sua empresa. QUEREMOS CRIAR RELAÇÕES DURADOURAS!!!



O que devo fazer:

a. aproprie-se das regras de cada grupo Linkedin

b. partilhe conteúdo relativo à sua área de negócio; área de especialidade, área de interesse, área geográfica…

c. Não partilhe aquilo que não gosta que os outros partilhem na rede!

http://www.linkedportugal.com/2011/02/27/6-erros-comportamentais-a-evitar-no-linkedin/


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O texto da Carta da Terra

O texto da Carta da Terra
PREÂMBULO
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.
TERRA, NOSSO LAR
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
A SITUAÇÃO GLOBAL
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
DESAFIOS FUTUROS
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.
RESPONSABILIDADE UNIVERSAL
Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.
PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
  1. Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
  2. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
  1. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
  2. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
    maior responsabilidade de promover o bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
  1. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
  2. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.
  1. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
  2. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.
  1. Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
  2. stabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
  3. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.
  4. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
    causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses
    organismos prejudiciais.
  5. Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.
  6. Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
  1. Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
  2. Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.
  3. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
  4. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
  5. Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
  1. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
  2. Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
  3. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias
    ambientais seguras.
  4. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.
  5. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
  6. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.
  1. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
  2. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
  3. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
  1. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.
  2. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.
  3. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
  1. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
  2. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
  3. Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
  4. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais
    atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas
    conseqüências de suas atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
  1. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
  2. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
  3. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da
    família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
  1. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
  2. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.
  3. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu
    papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
  4. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.
IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.
  1. Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
  2. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões.
  3. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.
  4. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
  5. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
  6. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
  1. Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
  2. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
  3. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.
  4. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
  1. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento.
  2. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
  3. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.
16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.
  1. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
  2. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
  3. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
  4. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em
    massa.
  5. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.
  6. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.
O CAMINHO ADIANTE
Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida. 





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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Pequenas coisas

24/09/2005 - Pequenas coisas
Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal:

Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.

Um homem estava dirigindo a horas e, cansado da
estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia.

Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava
iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:

"- Bem-vindo ao Venetia!"

Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.

No quarto, uma discreta opulência; uma cama,
impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo
apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte.

Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.

Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se
antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!" Era mesmo!

Como eles podiam saber desse detalhe?

De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.

Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?"

Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele
preferia.

O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial?

Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal. 

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje.

Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas.

O valor das pequenas coisas conta, e muito. A
valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!

Isto vale também para nossas relações pessoais
(namoro, amizade, família, casamento) enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe. Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia e na maioria das vezes passamos desapercebidos.

**Autor Desconhecido

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ

INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ

O INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ que tem por Objetivo atuar pela Estruturação e a Realização de Programas Sócio-Culturais e Educacionais que Promovam Valores e a Cultura de Paz através da filosofia da não-violência utilizando a Arte como principal ferramenta educativa para a sua atuação junto aos jovens e adultos prioritariamente das comunidades carentes do Mundo, através da Espiritualização do Ser e com ênfase em Ações de Empreendedoras e Inovadoras que promovam a Colaboração e a Tolerância entre os Povos.

A filosofia do INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ fundamenta-se no princípio de que a causa da violência social, racial, sexual, religiosa e econômica está na ignorância dos verdadeiros valores espirituais do ser humano.

Gandhi afirmava que a força da violência vem de fora e a força da paz vem de dentro do indivíduo e por isso criou o SATYAGRAHA, conhecido também como a "Força da Verdade". Essa verdade é ignorada e por isso o indivíduo acredita que seja mais fácil agredir e violentar para conquistar os seus objetivos do que utilizar o diálogo e a cooperação onde todos se responsabilizam por soluções integrais e pacíficas. Os sociólogos clamam por educação para diminuir a violência, mas essa educação deve ser baseada em princípios e valores que modifiquem os padrões de comportamento bem como a relação do indivíduo com o meio.

Uma educação com vistas a dissolver o impacto da violência e promover a cultura de paz deve estar estruturada numa metodologia palpável e realizável, bem como, fundamentar-se em princípios muito consistentes para conseguir de fato consolidar algum êxito. Gandhi demonstrou que ao concentrarmos a nossa força em nossas próprias emoções, descobrindo as causas que nos levam a agressividade e construindo um novo paradigma de pensamento, poderemos libertar-nos do comportamento violento e doentio.

Dessa forma, o INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ se estrutura em uma metodologia de auto-descobrimento, re-significação, construção e consolidação da filosofia de paz. O INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ está estruturada em Ações Sócio-Culturais e Educacionais que em muitos momentos funcionará como uma Escola num sistema de aulas modulares Presenciais e Virtuais, que possuirão duração determinada e de até dois anos, divididas em vários módulos, onde os integrantes terão a oportunidade de receber cursos gratuitos e/ou onde os mesmos colaborem com valores exeqüíveis para suas realidades.

Esses Cursos promoverão a capacitação e formação profissional tendo como diferencial a obrigatoriedade de Cursarem Módulos de Valores e Cultura de Paz como Pré-Requisitos.

Os Cursos ofertados terão como Foco a Criação de Emprego e Renda através da inserção de seus participantes no Mercado de Trabalho em ações estruturadas e baseadas como em exemplos de Leis como a do "Jovem Aprendiz" no Brasil. No entanto, como já mencionado, tendo como o diferencial a inclusão nos Módulos de Aprendizagem de Matérias ligadas a Valores e Cultura de Paz.

O Instituto SOLDADOS DA PAZ tem também o Objetivo de criar Núcleos de Ensinos junto às Periferias das Grandes Cidades onde serão ministradas aulas presenciais de teoria musical, instrumentação, artes cênicas, idiomas e artesanato, dentre outros, bastando para isso se inscrever nos programas disponíveis junto a esses Núcleos que serão conhecidos de NP's - Núcleos da Paz.

Os Cursos possuirão o conteúdo elaborado para gerar o aprendizado em Valores e Cultura de Paz com foco na transformação pessoal.

Os conteúdos das aulas serão elaborados por arte-terapeutas, psicólogos e pedagogos baseando-se na metodologia do autoconhecimento, auto-identificação, autodomínio e auto-estima e auto-realização de modo que a PAZ poderá ser aprendida e apreendida na vida prática.


ARGUMENTAÇÃO

A Banda SENTIDO CONTRÁRIO e os Parceiros desse Projeto sabem que o Brasil é um País povoado de pessoas dispostas a construir uma nova realidade social.
Não tem sido por falta de vontade ou de iniciativa de parte da população que ações ou projetos de transformação social deixam de ser realizados. O que falta, muitas vezes, são condições e uma nova visão contextual para que esses projetos sejam implementados. Nessa perspectiva, é fundamental contribuir para a formação de pessoas, profissionais e instituições que possam empreender ações de sucesso, onde o AMOR, VERDADE, AÇÃO CORRETA, PAZ e NÃO VIOLÊNCIA, sejam o grande êmulo para a autoconquista.
Dentre as demandas sociais a serem supridas, estão os baixos índices de práticas culturais da população de jovens e adultos.
Somos seres culturais e necessitamos de experiências culturais diversas. Através delas ampliaremos nossa visão de mundo e nossa capacidade de transformá-lo para melhor, principalmente através da arte. Lembramo-nos, neste momento, do professor Domenico Demasi com seu livro O Ócio Criativo, propondo uma visão interdisciplinar, quiçá transdisciplinar, para trabalho, o estudo e o lazer.
Essa capacidade de transformação está diretamente ligada ao desenvolvimento da inteligência. A inteligência que é uma só, mas que poderemos dividi-la em três partes para, didaticamente, melhor compreendê-la: inteligência cognitiva, inteligência emocional e inteligência volitiva. Ou seja, o pensar, o sentir e o querer. Ou em outras palavras: razão, sentimento e vontade.
As escolas, tanto públicas ou privadas, de um modo geral, têm desenvolvido com seus alunos somente a inteligência cognitiva, ou o pensar. Raras são àquelas que se dedicam ao desenvolvimento emocional e raríssimo ou quase nulo são às que se dedicam ao desenvolvimento da inteligência volitiva.
Adolfo Hitler, por exemplo, foi um homem muito inteligente, mas somente no aspecto cognitivo. Já Mohandas Karamchand Gandhi foi um homem integralmente inteligente: cógnita, emocional e volitivamente.
O INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ é uma Instituição Não Religiosa que visa a Promoção e o Desenvolvimento do Ser Humano integral, pois Sabemos que o desenvolvimento da inteligência cognitiva por si só, não transforma a sociedade para melhor, como desejamos.
O INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ se propõem a trabalhar a inteligência integral através da Espiritualização Ser e pela Compreensão de uma Inteligência Suprema que é a Causa Primária de todas as Coisas, convencionalmente conhecido por DEUS pela Sociedade Ocidental.
Dizemos que quanto mais palavras conhecemos, mais frases podemos formular. Quanto mais sentimentos desenvolvemos, melhor nos relacionaremos. Quanto mais fortalecemos nossa vontade, mais ações éticas e ecológicas desenvolveremos. Assim também essa integralidade estrutura a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade, a transpessoalidade, a visão holística, a ação ecologicamente profunda.
Considerando também que educar vem do latim "educare" e de "educere" - o primeiro termo significando amamentar, criar, alimentar, por isso mesmo aproximando-se do vocábulo latino "cuore" (coração). Daí, a palavra "caridade": oferecer algo que vem do coração. O segundo termo significando "extrair de dentro", ou seja, para educar é necessário conhecer - através de perguntas - o que o outro possui dentro, para então instruir - do latim "instruere" - construir para dentro, a educação, que sempre será transformadora, fornecerá um "alimento" que fortaleça o indivíduo nas suas conquistas individuais e sociais, no sentido de transformá-lo para melhor, de humanizá-lo.
Os esforços do INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ centram-se, preferencialmente na concretização da aprendizagem, antes de qualquer definição particular, que formeuma grande corrente de amizade e cooperação entre as diferentes escolas do Mundo, inspirada pela perspectiva holística, transpessoal, transecológica.
Na origem deste movimento, reconhecemos como fundamental o paradigma holístico. Este paradigma considera cada elemento de um campo como um evento refletindo e contendo todas as dimensões do campo (cf. a metáfora do holograma). E uma visão na qual o todo e cada uma das suas sinergias estão estreitamente ligadas em interações constantes e paradoxais.

O GLOBAL E AS RELAÇÕES ENTRE AS PARTES (CONTRIBUIÇÃO DA FÍSICA QUÂNTICA).

O global é mais do que o contexto, é o conjunto das diversas partes ligadas a ele de modo inter-retroativo ou organizacional. Cada célula contém a totalidade do patrimônio genético de um organismo policelular; a sociedade, como um todo, está presente em cada indivíduo, assim como cada ponto de um holograma contém a totalidade da informação do que representa.

METODOLOGIA

O INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ explorará a sincronicidade entre:

  • A emergência deste novo paradigma das ciências físicas, biológicas e humanas.
  • A visão de sabedoria do Oriente e do Ocidente.
  • A receptividade e o despertar crescente dos seres humanos, multiplicando seus valores entre os profissionais da educação.

A abordagem holística, transpessoal, transecológica se manifesta pelas seguintes características:

  • Ao mesmo tempo que reconhece a seu nível relativo, ela integra e ultrapassa as diversas formas de dualidade e dialética.
  • Ela estimula essa integração e transcendência não somente pelo seu apoio à pesquisa racional e experimental, mas também pela abordagem das vias tradicionais, intuitivas e experiências de acesso direto a um nível transpessoal da realidade, evitando extrapolações prematuras.
  • Ela reconhece que a alegria e a felicidade que visa todo ser encontra-se na descoberta de sua verdadeira natureza e na expressão constante da sabedoria, do amor, do respeito de si mesmo e de todos os seres.
  • Estimular projetos de pesquisas sob a perspectiva holística e sobre os novos métodos de abordagem holística (Arte, Filosofia, Ciências, etc.).
Consciente dos perigos da globalização e da fragmentação (Totalitarismo e Reducionismo), o INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ pretende combinar rigor necessário à análise do particular e abertura necessária à intuição da inter-relação inerente a todas as coisas.
O INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ, consciente dos perigos do sectarismo e da ideologia, deseja permanecer livre de todas as formas de dependência, quaisquer sejam elas, de ordem política, doutrinária ou religiosa.
Embora bastante abrangente a metodologia do INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ apresenta um Modelo que se adapta a realidade aonde quer que ela se apresente destacando nela, sobretudo, a abordagem holística, principalmente nos aspectos da interdisciplinaridade.
Em suas atividades, construiremos por meio das Artes Integradas, a música, o teatro, a pintura e oficina ecológica a não fragmentação do saber para o início de uma formação que se propõe autônoma, crítica, criativa, responsável, includente, portanto, cidadã.
Dessa forma, como está exposto em nossa Metodologia, antes de qualquer definição particular, desejamos iniciar uma grande corrente de amizade e cooperação entre os nossos atendidos, nossos alunos, nossos colegas professores, nossos coordenadores pedagógicos, nossos diretores, nossos funcionários, ou seja, a comunidade com a qual nos relacionarmos como um todo, inspirados pela perspectiva holística, transpessoal e transecológica.
Esperamos deixar um bom estímulo para que o trabalho prossiga com, pelo menos, esta visão: formação de profissionais críticos, criativos, cuidadosos, autônomos, capazes de interferir na sociedade, a partir da intervenção que façam em suas próprias atitudes e procedimentos. Seja um filme, uma peça teatral, um espetáculo de dança, uma exposição ou um livro, ou seja, nas iniciativas Sócio-Culturais em si. Dessa forma, o processo não encerra-se quando o produto é finalizado, levando ainda a argamassa de conhecimentos imediatamente para a próxima produção, considerando que a ação cultural só se completa de fato quando é acessada pelo público.
Muito da base ideológica da Não-Violência de Gandhi inspira o INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ.


POR QUE NÃO-VIOLÊNCIA?

A maioria dos adeptos da não-violência escolhe esta opção por aspectos religiosos, éticos, ou ainda estratégicos. Nos dois primeiros casos, ela é utilizada como um princípio de integridade e respeito à condição humana. No último caso, trata-se tão somente de uma questão circunstancial, em que se faz útil essa prática. No entanto, em um mesmo movimento de não-violência podemos encontrar estes três aspectos co-existindo.
No mundo atual, a não-violência vem sendo amplamente utilizada em movimentos pelo trabalho, pela paz, pelo meio ambiente e pelos direitos das mulheres. No entanto, uma outra maneira de utilizar a tática de não-violência é com o intuito de direcionar a opinião pública (principalmente a internacional) contra regimes políticos extremamente repressivos, expondo ao mundo os excessos cometidos contra manifestações de cunho pacífico. Teoricamente, isto faria com que a comunidade internacional passasse a pressionar os dirigentes destes regimes opressivos.
O estudioso da não-violência Gene Sharp, em seu livro "The Politics of Nonviolent Action", sugere que a completa ausência de estudos sobre o tema no meio acadêmico de história, pode ser pelo reflexo de que as técnicas que visam conquistas sociais não são do interesse da elite. Estes acreditam muito mais nos armamentos e no poder do dinheiro do que na capacidade de mobilização organizada de uma comunidade. Ou seja, construíram um projeto social, uma organização social baseada no TER em completo detrimento do SER.
Muito diferente, o pensador Mario Rodrigues Luis Cobos passou toda sua vida organizando um Movimento Humanista que realmente pudesse aplicar os princípios da não-violência ativa para solucionar conflitos sociais da atualidade. Ou seja, centrou esforços educativos na construção do SER.

COMO FUNCIONA A NÃO-VIOLÊNCIA?

O uso da não-violência numa luta social é algo radicalmente diferente das idéias convencionais sobre conflitos, mesmo assim, pertencem à não-violência uma série de conhecimentos que fazem parte do senso-comum de uma sociedade, tais como:
  • O poder daqueles que dirigem uma nação depende da aderência e consentimento dos cidadãos comuns. Sem uma burocracia, um exército ou uma força policial para pôr em prática os objetivos estipulados pela classe dominante, as leis perdem força quando não encontram respaldo no cidadão comum. A não-violência nos ensina que o poder depende da cooperação de outros tantos, assim, a não-violência faz desmoronar o poder dos dirigentes quando consegue extinguir grande parte desta cooperação.
  • Um outro conceito que faz parte do senso-comum é o de que somente através de um meio justo conseguiremos alcançar um fim justo. Quando Gandhi expressou que o meio pode ser comparado a uma raiz, e o fim a uma árvore, ele estava referindo-se ao objeto central de uma filosofia que alguns denominam de "Política Prefigurativa". Assim, aqueles que propõem a não-violência explicam que as ações tomadas no presente inevitavelmente irão repercutir na forma como a sociedade se organizará no futuro. Eles argumentam que seria irracional conceber uma sociedade pacífica através do uso da violência.
  • Alguns divulgadores da não-violência, como os Anarquistas Cristãos e os Ativistas Humanistas, defendem que devemos respeitar e amar os nossos oponentes. Este é o princípio que mais se aproxima das justificativas religiosas e espirituais para a não-violência, como pode ser visto no Sermão da Montanha quando Jesus Cristo clama aos seus seguidores "amai vossos inimigos". No conceito Taoísta do wu-wei, ou na filosofia da arte marcial Aikido, ou no conceito budista de metta (amor fraterno entre todos os seres vivos) e no princípio de ahimsa (não-violência entre todos os seres vivos), que também está presente no hinduísmo.
Através do INSTITUTO SOLDADOS DA PAZ poderemos fazer um Exercício da Paz baseado na conduta simples que permitirá a compreensão de tais assertivas. Como no exemplo do diálogo entre duas pessoas com perguntas das mais simples possíveis, mas que levam a essa compreensão:
  • Você faz xixi? - Eu também.
  • Você faz cocô? - Eu também.
  • Você se alimenta? Eu também.
  • Você sente frio? Eu também.
  • Você sente calor? Eu também.
  • Você vai morrer? Eu também.
  • Você sua? Eu também.
Notemos que poderíamos fazer mil perguntas semelhantes e a pessoa responderia SIM e eu responderia: EU TAMBÉM. Falta só uma pergunta: por que então brigamos por tão pouco? Por que nos desentendemos por tão pouco? Por que nos separamos por tão pouco?

O FIM NÃO JUSTIFICA OS MEIOS

Comumente escuta-se que o fim justifica os meios numa alusão de que "certos" fins podem, ou devem, ser alcançados através de métodos não convencionais, ou anti-éticos, ou violentos. Este conceito é utilizado com freqüência numa tentativa de minimizar os meios violentos utilizados na guerra, na justificativa de leis severas e repressões impostas a grupos sociais ou religiosos ou étnicos, ou ainda, mas em crescente desuso, na justificativa de sistemas e métodos educacionais rigorosos e punitivos.
A Não-violência entende que o fim é um resultado do meio, num ciclo de causas e efeitos que se correlacionam e se estendem numa espiral evolutiva. Desta forma, a paz não pode ser obtida através de métodos violentos e repressivos. Uma "paz" que se pretende obter através da opressão, cessa assim que os instrumentos de repressão deixam de ser utilizados, logo, um estado real de paz não se mantém quando ela não se estende a todos os indivíduos de uma sociedade.
Uma releitura de "o fim justifica os meios" numa percepção da não-violência seria: os meios justificam o fim, ou seja, o fim é o resultado dos meios.

SATYAGRAHA

Satyagraha é um têrmo sânscrito composto por duas palavras nesta língua: Satya, que pode ser traduzida como verdade; e agraha que pode ser traduzida como busca. Assim pode-se entender satyagrah como a "busca da verdade", o "insistir pela verdade".
Este termo, um dos principais ensinamentos do indiano Mahatma Ghandi, designa o princípio da não-agressão, uma forma não-violenta de protesto. Esta não deve ser confundida com uma adesão à passividade, é uma forma de ativismo que muitas vezes implica a desobediência civil.
Quando Gandhi desenvolveu sua filosofia de não-violência, ele não encontrava uma palavra adequada para defini-la em inglês, então decidiu usar esta palavra sânscrita, satyagraha.
No contexto do movimento da Índia em busca da independência, o "satyagrahi" ("aquele que pratica a "satyagraha") é a pessoa que, após ter procurado a verdade em espírito de paz e benevolência, e tendo compreendido tal verdade em termos de um mal ou um erro a ser corrigido, afirma a sua verdade em confronto aberto com o mal através da prática da não violência, já que a utilização da violência resultaria precisamente de uma percepção distorcida da verdade. Em seu ato de resistência bem intencionado, o "satyagrahi" sempre informa seu adversário sobre suas intenções e evita sistematicamente a prática de ocultar estratégias de combate que lhe possam ser vantajosas. Pensada nesses termos, a "satyagraha" é menos um ato de desafio com vistas à conquista do que uma tentativa de conversão que deveria, idealmente, ter como resultado nem a vitória e nem a derrota de cada uma das partes conflitantes, mas antes uma nova ordem harmônica.

UM DECÊNIO DA ONU

Em 10 de Novembro de 1998, a Assembléia Geral das Nações Unidas proclamou a primeira década do século XXI (de 2001 a 2010) como a Decênio internacional da promoção de uma cultura da não-violência e da paz em prol das crianças do mundo (International Decade for the Promotion of a Culture of Peace and Non-Violence for the Children of the World).

A SALA DA QUIETUDE NA UMAPAZ

A SALA DA QUIETUDE NA UMAPAZ

A Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz ganhou no seu quinto aniversário, em janeiro de 2011, a Sala da Quietude, com dois singelos propósitos. Um deles é simplesmente oferecer um lugar de quietude para os alunos, professores, funcionários e visitantes. É um espaço de silêncio, de diálogo interior. Nessa pequena sala cada um pode ficar quieto ao seu modo, meditando, orando, concentrando sua mente ou, ao contrário, navegando em seus pensamentos, para que possa emergir tranquilizado e revigorado desses momentos.



Outro propósito da Sala da Quietude é ser um lembrete contínuo de que a quietude é uma atitude ativa, consciente, e que é parte do ensino-aprendizagem na perspectiva da ecopedagogia.



Edgar Morin nos diz que é preciso aprender “a estar aqui” neste Planeta. Aprender a estar aqui com reverência à vida e num momento da história da Terra e da espécie humana em que as mudanças climáticas impõem novas formas de estar aqui. Esse mestre e outros visionários alertam, há décadas, que é preciso desenvolver novos saberes para esse momento singular da história.



Os seres humanos são protagonistas da história não apenas porque podem contá-la e recontá-la, mas porque desenvolveram suas potencialidades e capacidade de criar e de interferir em muitos fenômenos. Qualquer que seja a parte que nos toca nas causalidades das mudanças climáticas, mais importa é que temos ciência e consciência da situação, de seus prognósticos e de possibilidades de mitigação e adequação.



Nos últimos cem anos aprendemos como viver mais e como usufruir mais conforto. Criamos tecnologias para isso e passamos a consumir o Planeta como se estivéssemos num supermercado com reposição automática, desprezando os ciclos da natureza, que julgamos dominar. Um supermercado onde uma pequena parte consome a maioria dos produtos e os que estão de fora anseiam avidamente por entrar. E temos transmitido esse ávido anseio de consumo e de conforto ilimitado às nossas sucessivas gerações, ao custo de produzir mais desigualdade e riscos socioambientais.



A escola tradicional tornou-se um espaço de treinamento para que as novas gerações reproduzam esse paradigma, essa busca frenética, barulhenta, uma verdadeira luta para chegar na frente ao supermercado e ter dinheiro suficiente para alcançar o padrão máximo de conforto – aquele a que têm acesso os vinte por cento mais ricos que consomem oitenta por cento das riquezas.



A humanidade está sendo confrontada com a impossibilidade de prosseguir nesse jogo, porque já está consumindo a expectativa de oferta futura e as crises de abastecimento de água e comida sinalizam que se estenderão para além dos pobres do mundo. Os eventos climáticos extremos se multiplicam, gerando milhões de refugiados do clima e mostrando o risco efetivo a que toda a espécie humana está submetida.



A educação socializa, prepara para a vida. No cenário atual, como ousamos manter uma educação para a morte?



Há algum tempo cientistas educadores vêm alertando para a necessidade de mudança de paradigma. Dentre os novos saberes necessários à educação do futuro, apropriada à cultura da sustentabilidade e da paz, Moacir Gadotti inclui “educar para a simplicidade e para a quietude.”



As duas questões certamente não estão juntas por acaso. Simplicidade diz respeito a necessidade de rever o padrão de conforto que tem servido para alimentar uma profunda desigualdade social e o desastre socioambiental. Essa necessidade dialoga com teses socialistas e ambientalistas, carreia novos argumentos e torna-se uma premissa de sobrevivência. Dialoga também com linhas educacionais que trabalham a sustentabilidade de todos e para todos, compreendendo a teia da vida, os ciclos da natureza, promovem a resiliência das pessoas e da espécie frente às crises e resgatam a alegria de viver e conviver como necessidades básicas.



E como compreender a simplicidade sem a quietude?



É preciso sair do burburinho do supermercado, dos anúncios de vendas que obnuliam a capacidade crítica. É preciso aquietar-se para perceber o valor dos seres e das coisas. É preciso aquietar-se para escutar a vida, a natureza, as nossas necessidades, as necessidades dos que conosco convivem. Na quietude preparamos o diálogo. É preciso aquietar-se para entrar no ritmo do coração, na pulsação do universo, na pulsação do conjunto diverso e uno de homens e mulheres de toda a parte e das outras espécies que compartilham conosco a vida no Planeta. É preciso quietude para acolher o sofrimento e os sonhos. Para recuperar o equilíbrio frente aos desastres. É preciso aquietar-se para olhar com novos olhos a situação e seus prognósticos e ativar a criatividade e o engenho humanos para sustentar a vida de todos e para todos.



Vejo homens e mulheres aquietando-se para gerar uma nova civilização. Homens e mulheres que reaprendem a se aquietar e, com isso, reaprenderão também a brincar, dançar, conviver, amar a diversidade e reinventar o estar aqui no Planeta.

São Paulo, verão, 2011

Rose Marie Inojosa



¹UMAPAZ, Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, Av.IV Centenário, 1268, Parque do Ibirapuera, São Paulo. www.blogumapaz.blogspot.com

²MORIN, Edgar Os sete saberes necessários a educação do futuro, São Paulo: Cortez, 2000

³GADOTTI, Moacir A Ecopedagogia como pedagogia apropriada ao processo da Carta da Terra, in www.ufmt.br/revista/arquivo/.../moacir_gadotti.htm

4Diretora da UMAPAZ. rinojosa@prefeitura.sp.gov.br

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Saquinho de Jornal

Um saquinho de jornal super útil para substituir as sacolinhas plásticas na lixeira. Veja como é simples e rápido de fazer. A idéia é do De Verde Casa, um blog de dicas ecológicas e sugestões de mudanças de hábitos do dia a dia. Saiba mais em www.deverdecasa.com

Você tem experiência?

fonte: http://itseniorexecutive.blogspot.com/2010/07/voce-tem-experiencia.html



SEGUNDA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2010

Você tem experiência?
No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência?'


A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia e acima de tudo por sua alma.

Redação Vencedora:

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Ja peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua.
Já gritei de felicidade.
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas...

Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?' Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência... Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?

(Publicado no jornal interno do RH - Volkswagen do Brasil - nome do candidato não mencionado)

Quer gerar muitas entrevistas de emprego? Seja um mestre SEO

Quer gerar muitas entrevistas de emprego? Seja um mestre SEO.
Posted on agosto 18, 2010 by E-commerce Girl

É contador? Advogado? Secretária? Especialista em web?

Não importa.

Quer conseguir muitas entrevistas de emprego? então seja um mestre SEO

Não entendeu nada? Eu explico.

SEO é a sigla de Search Engine Optimization. Em português ele é conhecido como Otimização de Sites, MOB e Otimização para Buscas. O SEO nada mais é do que a otimização de uma página (ou até do site inteiro) para ser melhor compreendido pelas ferramentas de busca. Para aparecer nas primeiras posições do Google entende?

O que isso tem haver com você?

Tenho notado que os head hunters e as empresas de recrutamento tem usado a “técnica de busca” para fazer a triagem inicial dos currículos.

Aconteceu comigo o seguinte fato.

Fui indicada para uma posição de Diretor de E-commerce por uma pessoa interna da empresa,o famoso QI, mas teria que enviar meu CV para uma consultoria de recrutamento.

Enviei.

Nada.

Semanas…

Meu amigo me ligou aborrecido perguntando se eu naõ estava interessada, já que não tinha enviado o CV !

Eu disse que tinha enviado há semanas!!

Ele ligou para o recrutamento e ouviu a seguinte resposta:

“Provavelmente o Cv dela não destacado na triagem pela busca de palavras chaves”, que no caso eram:

Comércio (não sei porque as empresas de recrutamento insistem que e-commerce é original do varejo e comércio e não de T.I.) ,

Negociação, Diretor e experiência.

No meu Cv as palavras similares , mas que o Engine de busca não destacou foram: Comercial, Business Direção, e “ 19 anos de vivencia em tecnologia”

Como meu currículo não tinha as 4 palavras mágicas ,eu não fui selecionada.

Isso parece explicar muita coisa não é?

Bom, já dizia o velho ditado: Não pode com eles? Aprenda alguns golpes com quem sabe! ( rs… essa versão é minha !)

Eu te proponho um teste:

Visite os sites das consultorias de recrutamento e selecione posições que você almeja. Compare os anúncios; eles não têm algumas palavras e expressões em comum? Faça um grupo de 20 palavras chaves ligadas as suas atividades e a sua experiência e que se repetem nos anuncios das consultorias ( só não vale mentir!) incorpore essas palavras no seu Mini currículo , nas cartas de apresentação e principalmente no resumo das competências do seu CV.

Clique aqui e veja o modelo de CV que a super Head Hunter Celia Spangher – www.maximconsultores.com.br (Blog: celiaspangher.wordpress.com ) diz que é matador e que chama atenção dos head hunters (porque vai direto aos finalmente).

Agora é só começar a responder aos anúncios das vagas e enviar os CVs para as posições que te interessam.

Esta descrente? Vamos lá, experimente! Parece aquelas correntes que a gente recebe por email dizendo – “Se você fizer..”x”…. receberá um email nas próximas 3 horas com boas noticias!”

Eu garanto – pelo menos 1 entrevista em 7 dias!

Aí na frente do entrevistador é por sua conta! Postura, verdade, carisma e uma historia profissional bacana certamente vão te levar para a próxima fase do processo.

Boa Sorte e Sucesso!

(Eu testei, funciona!)

Fonte: http://ecommercegirl.com/?p=1482

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CRÍTICA

CRÍTICA
A crítica pode não ser algo agradável, mas é necessária; a crítica tem a mesma função da dor no corpo humano; chama a atenção para um estado alterado das coisas.  Winston Churchill
O elogio é agradável, mas é a crítica que pode lhe oferecer os melhores valores. É bom saber que você está fazendo as coisas certas, mas é muito mais importante compreender o que você está fazendo de errado. Mesmo que a crítica a seu respeito está baseada numa errônea percepção, ainda assim, ao tomar conhecimento, você pode se colocar numa melhor posição para se corrigir.

Ouça com atenção para quem está lhe criticando. Eles estão lhe fazendo um grande favor, mesmo que não seja essa a intenção deles. Se a crítica é totalmente infundada, ela torna-se uma afirmação de que você está fazendo uma diferença. Se a crítica tem algum mérito, ele torna-se um valioso feedback.

Tenha sempre em mente que a crítica é sempre a opinião de alguém. Tome-a e use-a dentro do valor que ela tem. Não existe necessidade de fazer com que a crítica o abata. Retire da crítica o melhor que ela pode lhe oferecer e torne-se uma pessoa mais sábia e prudente. A crítica - quando você cessa de teme-la - quando você a ouve e dela aprende, pode acrescentar valores que lhe ajudarão grandemente a enfrentar todos os obstáculos que você terá pela frente.
Nélio DaSilva


" Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. " "Cora Coralina"

" O saber a gente aprende com os mestres e com os livros. A sabedoria, se aprende com a vida e com os humildes". Cora Coralina

" Nada grandioso no mundo foi realizado sem Paixão" " Friederich Hegel"

"Aquilo que temos de aprender a fazer, aprendemos fazendo". "Aristóteles, 384-322 a.C., filósofo grego"

***Os três grandes segredos para o sucesso são: determinação, foco e disciplina! ***

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Simulação da contagem de tempo de contribuição

CONTAGEM DE CONTRIBUIÇÃO DO INSS

Equipe Guia Trabalhista

O segurado não precisa ir até uma agência para obter informações sobre tempo de contribuição. Segundo estimativas da Previdência Social, 25% dos atendimentos nos postos referem-se à procura por informações. No entanto, muitas dessas informações poderiam ser obtidas por outros meios, sem a necessidade de deslocamento até uma agência.

Muitos serviços podem ser consultados na página do Ministério da Previdência Social (www.previdencia.gov.br), como é o caso do cálculo de aposentadoria. O sistema é fácil de utilizar e auto-explicativo.

Ao acessar o site, o segurado deve entrar no link “Trabalhador com Previdência”, dentro deste link, basta escolher o tópico “Calcule sua Aposentadoria”, que aparecerá a tela com a opção para a simulação da contagem de tempo de contribuição.

Para realizar a simulação o trabalhador deve clicar em Contagem de Tempo de Contribuição, ter em mãos o número de PIS ou Pasep e preencher os campos pedidos, como nome e períodos de contribuição.

Após seguir as orientações, o segurado concluirá a contagem do tempo, podendo fazer uma nova simulação, apertando o botão "Nova Consulta", se assim desejar.

Para evitar o deslocamento desnecessário até uma agência, e dar mais agilidade e conforto aos segurados da Previdência Social, também estão disponíveis na web outros serviços, como atualização de endereço, requerimento para auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte.


https://www5.dataprev.gov.br/PortalSibeInternet/pages/compdir/index.xhtml

http://www1.dataprev.gov.br/eloweb/sp2cgi.exe


O PREVCidadão é um serviço destinado a facilitar o atendimento no cadastramento de CI, na alteração de endereço, na consulta a informações cadastrais, no fornecimento de informações sobre as contribuições individuais, e na consulta a vínculos empregatícios e remunerações dos trabalhadores empregados.


http://www.dataprev.gov.br/servicos/PrevCidadao.htm

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Poder Público e os danos em "Zona Azul"

Bom dia!




Para que possamos atingir um número maior de munícipes, publico aqui a informação.



*Não localizei no sítio do TJSP o processo. O Caso de SC, que parece ser mais antigo não foi pesquisado por mim.



Abraços.







"Quem paga Zona Azul tem direito à segurança do carro 'Optando o Poder

Público pela cobrança de remuneração de estacionamentos em vias públicas

de uso comum do povo, tem o dever de vigiá-los, com responsabilidade pelos

danos ali ocorridos'. Assim, a empresa que administra a Zona Azul de São

Carlos, foi condenada a pagar indenização no valor de R$ 18,5 mil ao

motorista Irineu Camargo de Souza de Itirapina/SP, que teve o carro

furtado quando ocupava uma das vagas do sistema de Zona Azul da cidade de

São Carlos, serviço explorado pela empresa.

A decisão é da 1ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de São

Paulo confirmando sentença da comarca de Itirapina."





(Fonte: Revista Consultor Jurídico - O Estado de S. Paulo - Dever de Vigilância)

(http://empreendersa.com.br/noticia/Talon%C3%A1rio+de+Zona+Azul/181)



"Assim, a empresa Soil Serviços Técnicos e Consultoria de Santa

Catarina, foi condenada a pagar indenização no valor de R$ 8,5 mil

ao motorista Acácio Irineu Klemke, que teve o carro furtado quando

ocupava uma das vagas do sistema de Zona Azul da cidade de

Joinville - SC, serviço explorado pela empresa.

A decisão é da 1ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça

de Santa Catarina confirmando sentença da comarca de Joinville.

Agora já existe jurisprudência!

Para se exercer a plena cidadania, é imprescindível a informação.

Repasse-a, oportunizando o conhecimento a outras pessoas.

Responsabilidade civil - furto em via pública - Zona Azul - TJSC



Data da Decisão:

23/11/2004

Apelação cível n. 2003.019568-8, de Joinville.

Relator Originário: Dionízio Jenczac.

Relator Designado: Des. Orli Rodrigues

RESPONSABILIDADE CIVIL - FURTO DE VEÍCULO EM VIA PÚBLICA - ZONA AZUL- ADMINISTRAÇÃO FEITA POR EMPRESA PERMISSIONÁRIA - RESTAÇÃO DE

SERVIÇO PÚBLICO - REMUNERAÇÃO FEITA POR MEIO DE TARIFAS - PERMISSÃO

BILATERAL - RESPONSABILIDADE OBJETIVA - ARTIGO 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL - PRESCINDIBILIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DE CULPA - DANO E NEXO CAUSAL

CONFIGURADOS - DEVER DE RESSARCIR"

(fonte:http://www.via6.com/topico.php?tid=35345)
 
 
http://forum.jus.uol.com.br/176657/poder-publico-e-os-danos-em-zona-azul/