quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Brasil cai nove posições em ranking de generosidade

25/12/2011


Brasil cai nove posições em ranking de generosidade



Tenho vivido no Reino Unido nos últimos 8 meses. Um período de grande aprendizado profissional e pessoal.

É impressionante perceber como mesmo entre nações do chamado "Mundo Ocidental", há diferenças marcantes. Por exemplo, a cultura brasileira e latina é muito mais coletivista e emocional, enquanto os britânicos são individualistas e mais intelectuais.

Quando um brasileiro vai descrever um problema ou uma situação particular que está vivendo, geralmente começa com: "Estou sentindo...". No caso dos britânicos, é muito comum escutar: "Eu penso que...".

Embora os brasileiros sejam mais coletivistas, estamos ainda muitos passos atrás dos britânicos e do Reino Unido enquanto nação no que se refere a organização social em prol de uma causa comum.

Exemplos:

Embora o engajamento social do brasileiro tenha melhorado desde a retomada democrática de 1985, ainda é muito comum notar espaços públicos abandonados nas grandes cidades brasileiras. 

O padrão que se repete: governo constrói, faz um grande marketing em cima da inauguração e depois não aloca recursos para a manutenção. 

E o que ocorre depois?

Geralmente nada. Em muitos casos, vizinhos não são capazes de se organizar para cobrar o governo ou propor soluções como a manutenção compartilhada do espaço pelo governo e sociedade civil.

No Reino Unido, embora sejam mais individualistas, há muito mais engajamento social. Espaços públicos são limpos, organizados, seguros. E muitas vezes mantidos por associações de bairros. 

A cobrança sobre o governo é maior e paradoxalmente a dependência do povo em relação a um governo é menor.

Quando vi a notícia abaixo, achei que faz todo o sentido. 

Embora o Brasil esteja vivendo um momento econômico especial, não podemos perder a oportunidade de olhar para o que ainda precisa ser feito em nosso país. O que podemos aprender com as outras nações, quais são as melhores práticas que precisamos incorporar, etc. 

E no que se refere a voluntariado e doações para ONG's, temos muito o que aprender...

Obs: aqui vão alguns bons sites para quem quer iniciar uma atividade voluntária. Vale a navegação.

www.voluntarios.com.br
www.voluntariado.org.br


O Brasil caiu nove posições e aparece em 85º lugar - empatado com a Argentina - em um ranking que classifica os países pelo nível de generosidade de seus cidadãos.

Atualizado em 22 de dezembro, 2011 - 10:01 (Brasília)

Fonte: BBC Brasil - www.bbc.co.uk/portuguese

O índice, elaborado pela entidade Charities Aid Foundation (CAF), com sede no Reino Unido, é elaborado por meio de uma pesquisa que faz três questões: se a pessoa, no último mês, doou dinheiro a uma instituição de caridade, se ela realizou trabalho voluntário ou se ajudou algum estranho ou alguém que ela não sabia se precisava de ajuda.

A média simples do percentual das respostas positivas a essas três perguntas resulta no índice de cada país.

Assim, em 2011, o Brasil apresentou um índice de generosidade de 29%, com 48% dos entrevistados afirmando que ajudaram um estranho, 26% dizendo que doaram dinheiro a instituições de caridade e apenas 14% relatando participação em trabalho voluntário. Em 2010, o país apresentou um índice de 30%, ficando na 76ª posição.

Em termos de voluntariado, o Brasil caiu um ponto percentual em relação a 2010, ficando em 101º lugar, empatado com África do Sul, Bangladesh, Camarões, Itália, Mali, Marrocos, Moçambique e República Democrática do Congo.

O ranking é liderado pelos Estados Unidos, país que estava em quinto lugar em 2010. Em segundo lugar, aparece a Irlanda, que subiu uma posição em relação ao ano passado, seguida por Austrália (3º) e Nova Zelândia (4º), que, na pesquisa anterior, estavam empatados em primeiro lugar. O Reino Unido subiu três posições e é quinto.

As últimas posições do ranking são ocupadas por Croácia, Albânia, Grécia, Burundi e Madagascar, que tem o pior resultado geral.

A CAF calculou os índices com base em uma pesquisa realizada pelo instituto Gallup, que entrevistou mais de 150 mil pessoas em 153 países.

Melhora global

De acordo com a CAF, o estudo de 2011 indica um aumento na generosidade dos cidadãos dos países pesquisados, com um aumento do índice global de 31,6% em 2010 para 32,4% neste ano.

A entidade afirma que foi verificado um aumento na ajuda a estranhos e no tempo dedicado a trabalhos voluntários. Por sua vez, as doações em dinheiro tiveram queda.

Segundo a pesquisa, o maior aumento de generosidade em 2011 foi verificado na Ásia, com quatro das cinco regiões do continente apresentando melhora no índice.

A CAF recomenda aos governos que garantam a existência de ministérios responsáveis por promover ações de caridade mais efetivas, enquanto as empresas devem incentivar seus funcionários a participar de trabalhos voluntários e facilitar o apoio às comunidades locais.
Aos cidadãos comuns, a entidade pede que pelo menos 1,5% da renda individual seja destinado a caridade, com os mais ricos dando proporções maiores. Ela pede também que os doadores assegurem doações regulares às entidades e busquem maneiras eficientes de dar dinheiro, podendo fazer uso de mecanismos oferecidos pelo Estado como abatimento de impostos.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Coisa de Economista...

Um viajante chega numa cidade e entra num pequeno hotel. Na recepção,

entrega duas notas de R$100,00 e pede para ver um quarto.

Enquanto o viajante inspeciona os quartos, o gerente do hotel sai
correndo com as duas notas de R$100,00 e vai até o açougue pagar suas
dívidas com o açougueiro.
Este pega as duas notas e vai até um criador de suínos a quem,
coincidentemente, também deve R$200,00 e quita a dívida.
O criador, por sua vez, pega também as duas notas e corre ao veterinário
para liquidar uma dívida de? R$200,00.
O veterinário, com a duas notas em mãos, vai até a zona quitar a dívida
com uma prostituta. coincidentemente, a dívida era de R$200,00.
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde, às
vezes, levava seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas
acomodações. Valor total da dívida: R$200,00. Ela avisa ao gerente que
está pagando a conta e coloca as notas em cima do balcão.
Nesse momento, o viajante retorna dos quartos, diz não ser o que
esperava, pega as duas notas de volta, agradece e sai do hotel.
Ninguém ganhou ou gastou nenhum centavo, porém agora a cidade vive sem
dívidas, com o crédito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!

 MORAL DA HISTÓRIA: NÃO QUEIRA ENTENDER ECONOMIA.

EU NÃO SOU VOCÊ NÃO É EU

EU NÃO SOU VOCÊ NÃO É EU
(Madalena Freire)
Eu não sou você
Você não é eu
Mas sei muito de mim
Vivendo com você.
E você, sabe muito de você vivendo comigo?
Eu não sou você
Você não é eu.
Mas encontrei comigo e me vi
Enquanto olhava pra você
Na sua, minha, insegurança
Na sua, minha, desconfiança
Na sua, minha, competição
Na sua, minha, birra birra infantil
Na sua, minha, omissão
Na sua, minha, firmeza
Na sua, minha, impaciência
Na sua, minha, prepotência
Na sua, minha, fragilidade doce
Na sua, minha, mudez aterrorizada
E você se encontrou e se viu, enquanto olhava pra mim?
Eu não sou você
Você não é eu.
Mas foi vivendo minha solidão que conversei
Com você, e você conversou comigo na sua solidão
Ou fugiu dela, de mim e de você?
Eu não sou você
Você não é eu
Mas sou mais eu, quando consigo
Lhe ver, porque você me reflete
No que eu ainda sou
No que já sou e
No que quero vir a ser…
Eu não sou você
Você não é eu
Mas somos um grupo, enquanto
Somos capazes de, diferenciadamente,
Eu ser eu, vivendo com você e
Você ser você, vivendo comigo.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Inspiração Ano Novo

Inspiração Ano Novo

50 questões que vão abrir sua mente... tirei do adorado 1001 Dicas Práticas (prometo que vou fazer uma resenha logo)

1.Que idade você teria se não soubesse quantos anos tem?

2.O que é pior, falhar ou nunca tentar?

3.Se a vida é curta, por que fazemos tantas coisas que não gostamos e gostamos de tantas coisas que não fazemos?

4.Quando tudo tiver sido dito e feito, você terá dito mais do que fez?

5.Que coisa você mais gostaria de mudar sobre o mundo?

6.Se felicidade fosse a moeda nacional, que tipo de trabalho o(a) faria rico(a)?

7.Você está fazendo aquilo no que acredita, ou está se conformando com o que está fazendo?

8.Se a expectativa de vida média fosse de 40 anos, você viveria sua vida diferente de que formas?

9.Até que ponto você de fato controlou (ou vem controlando) o cusro que sua vida tomou?

10.Você se preocupa mais em fazer as coisas de forma certa, ou em fazer as coisas certas?

11.Você está almoçando com três pessoas que respeita e admira. Todas elas começam a criticar uma amiga próxima sua, sem saber que ela é sua amiga. A crítica é de mau gosto e não justificada. O que você faz?

12.Se você pudesse oferecer a um recém-nascido um único conselho, qual seria?

13.Você faria algo ilegal para salvar uma pessoa amada?

14.Você já viu insanidade onde, depois, viu criatividade?

15.O que você sabe que faz de forma diferente da maioria das pessoas?

16.Como é que as coisas que te fazem feliz não fazem todos os outros felizes?

17.Qual é aquela coisa que você ainda não fez e que realmente quer fazer? O que está te impedindo?

18.cê está se prendendo a algo que deveria deixar para trás?

19.Se você tivesse que se mudar para um estado ou país diferente de onde você mora hoje, para onde se mudaria e por que?

20.Você aperta o botão do elevador mais de uma vez? Você realmente acredita que isso torna o elevador mais rápido?

21.Você preferiria ser um gênio preocupado ou um simplório feliz?

22.Por que você é você?

23.Você tem sido o tipo de amigo(a) que quer ter como amigo?

24.O que é pior, quando um(a) bom(boa) amigo(a) se muda para longe ou perder contato com um(a) bom(boa) amigo(a) que mora perto?

25.Qual a coisa pela qual você é mais grato(a)?

26.Você preferiria perder todas as suas antigas memórias ou jamais ser capaz de fazer novas?

27.É possível saber a verdade antes de desafiá-la?

28.Seu maior medo já se tornou realidade?

29.Você se lembra daquela vez, 5 anos atrás, quando você estava extremamente chateado(a)? Aquilo realmente importa agora?

30.Qual a memória mais feliz da sua infância? O que a torna tão especial?

31.Em qual época ou momento no seu passado recente você se sentiu mais apaixonado(a) (por algo ou alguém) e vivo(a)a?

32.Se não agora, quando?

33.Se você ainda não alcançou, o que você tem a perder?

34.Você já Have you ever esteve com alguém, sem dizer nada e foi embora sentindo que tinha acabado de ter a melhor conversa do mundo?

35.Por que religiões que pregam e apóiam amor causam tantas guerras?

36.É possível saber, sem sombra de dúvidas, o que é bom ou mau?

37.Se você tivesse acabado de ganhar um milhão de dólares, largaria seu emprego?

38.Você preferiria ter menos trabalho para fazer, ou mais trabalho que você realmente goste de fazer?

39.Quando foi a última vez que você marchou pelo escuro, apenas com o suave brilho de uma idéia na qual acreditava fortemente?

40.Se você soubesse que todos aqueles que você conhece iriam morrer amanhã, quem você visitaria hoje?

41.Você estaria disposto a reduzir sua expectativa de vida em 10 anos para se tornar extremamente atraente ou famoso(a)?

42.Qual a diferença entre estar vivo e verdadeiramente viver?

43.Quando é a hora de parar de calcular riscos e recompensar e simplesmente prosseguir e fazer o que você sabe que é certo?

44.Se nós aprendemos através dos nosso erros, por que temos tanto medo de cometer um erro?

45.O que você faria diferente se soubesse que ninguém iria julgá-lo(a)?

46.Quando foi a última vez que você notou o som da sua própria respiração?

47.O que você ama? Alguma das suas ações recentes tem expressado este amor abertamente?

48.Em 5 anos, você se lembrará do que fez ontem? E de anteontem? E o anterior a anteontem?

49.Decisões estão sendo feitas neste exato momento. A pergunta é: você as está fazendo por si próprio ou deixando que os outros as façam por você?

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Cava, o champanhe espanhol

Cava, o champanhe espanhol
O espumante de luxo cruza fronteiras e é apreciado no Reino Unido, Japão, Bélgica e Estados Unidos.
MERCADO Alimentos e Bebidas
Por Tatiana Silvestri, especial da Espanha -21/12/2011
A Catalunha é, hoje, conhecida por sua gastronomia sofisticada e por ser dona de um dos mais renomados times de chefs de cuisine do mundo. Ferran Adrià, Sergi Arola, Joan Roca e Carme Ruscalleda são algumas das preciosidades da região. Mas os tesouros da Catalunha não param por aí. Seus vinhos são apreciados desde a época em que os romanos ocupavam toda a Europa. Depois de um período de esplendor durante o Império Romano, o cultivo de uva decresceu durante a era muçulmana, e voltou com força na Idade Media até chegar aos nossos dias.

Mas foi somente no século XIX que surgiram os primeiros experimentos que, anos depois, dariam origem ao cava, o “champanhe espanhol”. Quando as pesquisas para a elaboração do vinho espumante começaram a ser realizadas por volta de 1872, seus idealizadores, José Raventós, Luis Justo Villanueva e Agustín Vilaret de Blanes apostavam no tradicional método champanhes, o mesmo utilizado pelo famoso vinho espumante francês, o champanhe. Mas em 1887 a maior região produtora de vinho, Penedés, foi devastada pela praga da filoxera, arruinando os cultivos de uva no país. A tragédia levou os catalães a optarem por uma renovação das variedades utilizadas na bebida e introduziram espécies brancas de qualidade autóctones, em substituição às de variedades negras. O fato determinou o nascimento do cava, que, em um experimento que deu certo, ganhou personalidade e características próprias.


Reprodução
 
Para o enólogo Manuel Durán, inicialmente, o que hoje chamamos “cava” não passava de uma imitação do champanhe francês, elaborado com uvas chardonnay e pinot noir. Mas a utilização das três variedades autóctones, xarello, parellada e macabeo, conferiram-lhe autonomia e identidade. “Hoje existem cavas que são elaborados exclusivamente com chardonnay e pinot noir, e se não fosse pelo clima mediterrâneo catalão, se pareceriam mais a um champanhe que a um cava”, explica Durán.
Das três espécies principais utilizadas na produção do espumante, cada uma lhe aporta características que se complementam. “O macabeo proporciona o equilíbrio na acidez, textura fina e aroma sutil; o xarello lhes dá corpo e sabor; e a parellada leva a suavidade e o frescor”, explica Manuel Durán. Também podem ser utilizadas uvas como a chardonnay, subirat ou malvasía riojana, e as tintas garnacha, monastrell, pinot noirtrepat, esta última somente para a elaboração do cava rosado.
De aroma tostado-terroso e afrutado, de sabor mais intenso que o champanhe e com menor grau de acidez, o cava se firma na conquista de apreciadores ao redor do mundo. No Japão, Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica e, claro, na Espanha, o cava é o preferido em momentos de comemorações, celebrações ou de uma simples refeição à mesa. Segundo dados do Conselho Regulador do Cava, o vinho espumante espanhol foi o mais exportado em 2009, desbancando, com seus 131 milhões de garrafas, seu famoso rival, o champanhe que vendeu 112 milhões de garrafas. As vendas de 2010 aumentaram 10%, sendo que, de 10 garrafas que saem das bodegas, seis são exportadas a mercados internacionais.
O sucesso da bebida em outros países deve-se, sobretudo, à qualidade altíssima do produto. Os invernos mais suaves e verões não muito calorosos, chuvas moderadas e bem divididas ao longo do ano e os solos calcários são condições ideais que, unidas, garantem o perfeito estado das espécies de uvas do cava. Além disso, a excelente matéria-prima vem de uma legislação muito estrita, com exaustivos controles, assegurando ainda mais a qualidade do produto final.

Reprodução
Região do cava
A chamada “região do cava” se estende por 32.000 hectares repartidos entre 158 municípios das províncias de Barcelona, Tarragona, Lérida, Gerona, Valencia, La Rioja, Zaragoza, Alava e Navarra. O Penedés, na Catalunha, é dono de nada menos que 95% da produção nacional do cava, com seu centro em Sant Sadurní d´Anoia, que, por sua vez, produz 75% do total. É nele onde se encontram as bodegas líderes do setor: Codorniu e Freixenet. Ambas concentram 82% das vendas do espumante.
Produção
O cava é elaborado de maneira bastante particular, já que é realizado um segundo processo de fermentação dos açúcares próprios do vinho. Essa segunda etapa acontece quando o vinho já está na garrafa, o que produz um gás carbônico de origem endógena, o que permite a liberação da espuma e das borbulhas, uma vez que a garrafa é aberta. Esse método de fermentação se define como “champanhes” ou “tradicional”.
O segredo de um excelente cava está também ligado ao momento de repouso nas bodegas, que devem contar com um piso de terra ou de cascalho para garantir a umidade do ambiente. Além disso, o espaço requer uma boa ventilação, a fim de renovar o ar circulante. As garrafas são mantidas em posição horizontal e, geralmente, em pequenas células individuais que se organizam em forma de blocos empilhados, reunidos de acordo com o tipo de procedência. A temperatura ideal para o armazenamento e o envelhecimento de um cava é em torno de 11 e 18ºC, dependendo da época do ano.
O tempo de repouso mínimo do espumante espanhol é de nove meses, enquanto isso, as borbulhas de gás carbônico produzidas na segunda fermentação se dissolvem no vinho à medida que os aromas tomam corpo. É possível prolongar o período de descanso do vinho em quinze meses, chegando assim a um reserva, e um mínimo de 30 meses para a um gran reserva.
Os cavas se classificam segundo o percentual de açúcar que possuem.
BOX
Classificação dos cavas segundo percentual de açúcar:
Brut nature – sem adição de açúcar.
Extra brut – até 6 gramas de açúcar por litro.
Brut – até 15 gramas de açúcar por litro.
Extra seco – entre 12 e 20 gramas por litro.
Seco – entre 17 e 35 gramas por litro.
Semisseco – entre 33 y 50 gramas por litro.
Em geral, o brut nature e o extra brut são indicados sempre para refeições, os bruts para refeições e sobremesas e os secos sempre para sobremesas e aperitivos.
O cava deve ser servido à temperatura de 7ºC. Não é ideal esfriar a garrafa no congelador porque perde o aroma e o sabor. A melhor opção é refrescá-lo na geladeira durante quatro horas antes de ser consumido. A taça mais indicada é a tipo "flauta", porque sua forma limita a evasão das borbulhas. Se a coroa de espuma é consistente e as borbulhas muito pequeninas, formando uma fileira ascendente, pode ter certeza de que se tem em mãos um grande cava.

Reprodução
Nome CAVA
O nome cava vem das covas nas quais a bebida era armazenada no século XIX. Mas não foi sempre assim que o espumante espanhol foi chamado. Com a semelhança no método de produção, seus produtores inicialmente batizaram a bebida de “champanhe”. Mas, em 1883, a Espanha foi obrigada a assinar um acordo no qual somente era permitido chamar de “champanhe” o vinho espumante produzido na região de mesmo nome na França. O curioso é que o resto dos países (norte-americanos, chilenos, entre outros) pode elaborar vinhos espumantes com essa denominação. Com tal acordo, o cava, que já tinha características próprias, ganha também um nome único.
Copyright 2007/2010 FAAP - Todos os direitos reservados - Créditos - Última atualização 21/12/2011

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Como escrever e pensar com maior clareza e aprender mais facilmente

O material a seguir é uma tradução do estudo de Michael A. Convington, da Universidade da Georgia nos EUA, cuja versão completa e original pode ser acessada através deste link.
A autorização para tradução e distribuição, pode ser encontrada neste arquivo.
Eu não creio ser dono de tanta inteligência, mas acredito ter o talento necessário para amplificar a que possuo.
R.D.G – 1975

Amplificando sua inteligência

Como:
  • Escrever mais claramente;
  • Pensar mais claramente;
  • Aprender mais facilmente.
Minha proposição é de que estes fatores estão interligados.

Como escrever mais claramente

  • O mundo é regido por pessoas que escrevem;
  • Uma escrita clara leva a um pensamento claro;
  • Você não sabe o que você sabe, até tentar expressar isso.

Falsas concepções sobre o ato de escrever

Mito: A escrita refere-se principalmente � ficção ou poesia.
Fato: Isso seria o mesmo que dizer que a maioria dos exercícios são feitos em danças de balê.
A maior parte do que é escrito no mundo é puramente informação. Geralmente pessoas que não gostam de poesia ou ficção é que acreditam neste mito.
Mito: Escritores são pessoas que memorizaram vários livros e muitíssimas regras de gramática.
Fato: A Gramática não é o problema.
Você é exposto a enormes quantidades de bom português todos os dias. Se você sabe o que está tentando dizer, 99% do tempo estará dizendo isso gramaticalmente.
Uma pessoa educada, precisa no máximo de alguns poucos pontos do conhecimento gramatical. Em uma gramática de 100 páginas, por exemplo, você não precisará de mais do que 3 delas. Deixe as pessoas lhe ajudarem a fazer esse número diminuir ainda mais ;)

A perspectiva altruísta

Uma boa escrita é, em parte, uma questão de caráter.
Ao invés de escrever o que é fácil para você, escreva o que é fácil para seu leitor. Não obrigue-o a aceitar os seus erros, o trabalho extra é feito por você, de modo que seu leitor não perca tempo.

O processo de escrita

Escrever, simplesmente, é algo complicado demais para a maioria das pessoas.
Solução: Desmembrar o processo de escrita, de forma a torná-lo possível.
Tendo consciência do que estamos fazendo, seguindo os 5 passos a seguir, as chances de obtermos um resultado satisfatório são grandes:
  • Planejar – Decidir o quê e como escrever;
  • Rascunhar – Colocar isso no papel, logo;
  • Revisar – Colocar isso no papel, mas de uma forma melhor;
  • Editar – Corrigir a escrita, pequenos erros gramaticais etc.;
  • Formatar – Escolher estilo de letra, aparências etc.
Nos próximos posts analisaremos cada um destes tópicos, com maiores detalhes.

Como escrever argumentos fortes

Acabo de ler um ensaio muito interessante intitulado How to Disagree (in english, of course) escrito por Paul Graham. Nele, o autor descreve sete níveis hierárquicos das formas de não concordar com algo.
Desde o nível mais baixo — simplesmente um ataque direto e desrespeitoso ao autor — até a refutação do ponto central — nível mais alto –, Graham dá uma breve explicação de cada um, com exemplos.
Concordo com a teoria do Paul, só discordo no fato dele não ter usado um gráfico para resumir seu ensaio. Mas não seja por isso.
hierarquia-argumentos
Pronto. Através da representação visual, o entendimento e a própria aprendizagem tornam-se muito mais fáceis.
Graham diz que a maioria dos argumentos que usam a contradição não são convincentes. Isso quer dizer que, a partir de agora, quando você for escrever um texto dissertativo/argumentativo, deve lembrar dessa pirâmide e estabelecer qual o tipo de argumento está usando. Se estiver abaixo da contradição, é melhor reformular seu raciocínio.

10 clássicos da literatura escritos por Nietzsche

Ultimamente, Nietzsche está na moda. O filósofo alemão conhecido por suas idéias ácidas nunca imaginaria ser tão lido quase 2 séculos depois de sua morte.
A última edição da revista Discutindo Literatura trouxe uma pequena matéria sobre esse assunto. O título é exatamente “Por que Nietzsche está na moda?” e chega à conclusão de que, por ele ser um dos filósofos mais fáceis de ler e dado que a sociedade moderna exige rapidez, ele é perfeito para qualquer rebelde sem causa.
Não sei se essa é a conclusão certa, mas provavelmente sim, já que outros filósofos como Schopenhauer, por exemplo, pai da filosofia de Nietzsche, continua lido por um pequeno círculo de intelectuais (eu me incluo nesses).
Leitores à parte, Nietzsche é sem dúvida um dos maiores filósofos da história e escreveu livros fascinantes que, como ele dizia, foram escritos “para homens que ainda estão por vir, pois os demais não os compreenderiam”. Os clássicos de Nietzsche são muitos. Assim falava Zaratustra e O Anticristo talvez sejam os principais, mas há vários outros. Vou listar aqui 10 dos livros que considero o principal legado de Nietzsche e que podem ser lidos por todos curiosos em relação a sua obra.

1. Além do bem e do mal


Além do bem e do mal
Nessa obra, cujo tema é, sobretudo, a precariedade cultural e espiritual do seu tempo, Nietzsche afirma a necessidade de que, no eterno retorno da vida e da história humana, os homens se ergam, aceitando a própria finitude, ultrapassando a própria condição e vivendo soberanamente no gozo e na dor da própria verdade. Contra os fracos, os humildes, os dignos de dó, ele afirma o ideal dos super-homens, dos quais dependeria o futuro da humanidade. Polêmico e sempre pro­vocador, Nietzsche desenvolve os conceitos de “vontade de poder” e de “moral de senhor”. A moral de senhor é aquela a ser seguida e imposta, que mostra o que é bom, verdadeiro e belo, em contraposição à “moral de escravo”. Resta a cada ser humano decidir se é senhor ou escravo.
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2. Ecce Homo


Ecce Homo
Em outubro de 1888, ao completar 44 anos de idade, Friedrich Nietzsche decidiu fazer um balanço de sua vida. Escreveu então Ecce homo, um dos mais belos livros da língua alemã, a obra mais singular jamais escrita por um filósofo. Ecce homo não é uma simples autobiografia: é sobretudo confissão e interpretação, uma síntese inestimável da obra de Nietzsche e de seus conflitos. Um grande pensador, dos mais influentes de nossa época, fala apaixonadamente de suas influências, de sua paixão, de como surgiram suas obras, de seu modo de vida, de seus objetivos e faz, assim, uma original e desconcertante introdução a si mesmo. Considerando que Nietzsche o escreveu apenas algumas semanas antes de sofrer a perda completa da razão, Ecce homo é também sua última palavra, como filósofo, psicólogo e anticristo.
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3. Humano, demasiado humano


Humano, demasiado humano
Publicado em 1878, Humano, demasiado humano marcou o afastamento de Nietzsche em relação ao romantismo de Wagner e ao pessimismo de Schopenhauer. Influenciado pelos moralistas franceses, Nietzsche adotou e expandiu a forma do aforismo, que neste livro aborda temas como metafísica, moral, religião, arte, literatura, amor, política e relações sociais.
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4. O Anticristo


O Anticristo
Escrito em 1888, último ano antes de Friedrich Nietzsche perder a lucidez, este ensaio é uma das mais afiadas análises de que o cristianismo já foi objeto. Dando continuidade ao exame sobre a moral praticado na maioria de seus livros, em O anticristo o autor firma sua posição sobre a doutrina religiosa. Ele mostra como o cristianismo ? ao qual chama de maldição ? é a vitória dos fracos, doentes e rancorosos sobre os fortes, orgulhosos e saudáveis, persuadindo e induzindo a massa por meio de idéias pré-fabricadas.
A partir da comparação com outras religiões, Nietzsche critica com veemência a mudança de foco que o cristianismo opera, uma vez que o centro da vida passa a ser o além e não o mundo presente. Até mesmo Jesus Cristo e o apóstolo Paulo são questionados, assim como grande parte de todos os dogmas cristãos, em um grande exercício filosófico.
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5. O Crepúsculo dos Ídolos


O Crepúsculo dos Ídolos
Essa foi a penúltima obra de Nietzsche, escrita e impressa em 1888, pouco antes de o filósofo perder a razão. O próprio Nietzsche a caracterizou — numa das cartas acrescentadas em apêndice a esta edição — como um aperitivo, destinado a “abrir o apetite” dos leitores para a sua filosofia. Trata-se de uma síntese e introdução a toda a sua obra, e ao mesmo tempo uma “declaração de guerra”. É com espírito guerreiro que ele se lança contra os “ídolos”, as ilusões antigas e novas do Ocidente: a moral cristã, os grandes equívocos da filosofia, as idéias e tendências modernas e seus representantes.
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6.  A origem da tragédia


A origem da tragédia
A Origem da Tragédia é o primeiro livro de Nietzsche, de sabor um tanto poético, é mais um estudo sobre a decadência de um gênero teatral do que propriamente uma investigação histórica ou uma incursão mítica na esfera da vida sobrenatural. Este livro, em primeiro lugar, representa uma homenagem a Richard Wagner, uma interpretação dos seus dramas musicais como obras de arte totais que igualam as tragédias antigas.
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7.  Assim falava Zaratustra


Assim falava Zaratustra
Este é um invulgar discurso filosófico em forma de narrativa onde centenas de máximas e aforismos paradoxais veiculam com beleza, profundidade e poesia a pujante e contundente filosofia crítica de Nietzsche, assestada assistematicamente, em estilo ligeiro e ditirâmico, contra as doutrinas filosóficas vigentes. Zaratustra, na verdadde uma antítese, é um anti-profeta e um anti-místico, que poderia também ser um anti-Cristo ou anti-Buda, ao destilar paradoxos veementes, pondo em cheque a ética estabelecida através dos valores morais atacados. O Zaratustra nietzcheano é um inversor dos valores, um destruidor de ídolos e um exaltador dos valores da vida, da existência e da terra. Além de divulgar a “morte de Deus”, isto é, o fim da noção judáico-crista da divindade e filosoficamente a falência do Absoluto de Hegel, da Vontade de Schopenhauer, etc. e crepúsculo dos valores metafísicos e éticos que exaltam o além-túmulo e a vida espiritual transcedente, Zaratustra anuncia o advento do superhomem, um paradigma de humanidade que extingue e supera o modelo da religião peidosa dos fracos e oprimidos. Nada tem a ver com o Zaratustra mítico e religioso dos antigos persas.
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8. O livro do filósofo


O livro do filósofo
Reunião de fragmentos escritos entre 1872 e 1875 e publicados após a morte do filósofo alemão. A tradução é de Rubens Eduardo Ferreira Frias. Os apêndices contam com uma cronologia essencial e uma bibliografia básica.
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9.  Sabedoria para depois de amanhã


Sabedoria para depois de amanhã
A coletânea de fragmentos póstumos de Nietzsche apresentada neste livro sem dúvida chamará a atenção do leitor, antes de tudo, pela variedade e pela heterogeneidade de seus temas e perspectivas. O leitor que aceitar o desafio de lê-lo poderá apreciar também o interesse e a originalidade de cada fragmento, surpreender-se com as analogias e os contrastes que subjazem à sua diversidade temática.
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10. A Gaia Ciência


A Gaia Ciência
Nesta obra, Nietzsche discute arte, moral, o conceito da verdade, entre outros temas. O filósofo, também conhecido por seu texto nada árido, apresenta aqui ampla diversidade de estilos literários como versos humorísticos, aforismos, parábolas, poemas em prosa e pequenos ensaios.
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