quarta-feira, 6 de outubro de 2010

McAfee: Faça o seu diagrama social e seja um influenciador

McAfee: Faça o seu diagrama social e seja um influenciador

Já ouviu falar em diagrama social? Com mais esta pergunta, Andrew McAfee fez a plateia parar para pensar no quanto podemos influenciar pessoas nas redes sociais.
Saber quem está conversando e interagindo com quem, nos mostra o real comportamento dos consumidores e clientes. McAfee enfatiza: “se você quiser influenciar comportamentos, você tem que participar das redes sociais das pessoas. As redes são maneiras poderosas de se transmitir comportamentos e influencias. Ignorar o diagrama social não é uma boa ideia.”

Algumas empresas têm usado a análise de sentimentos e ouvido a voz do cliente. Os antigos sistemas de informação de mercado estão agora sendo alimentados também pelos novos. O especialista conta que alguns estudos mostram que se o número de busca na internet por um determinado serviço ou produto aumenta, consequentemente o valor monetário e de marca aumenta também. O twitter, por exemplo, é um algoritmo simples. Ele pode ser positivo ou negativo. “Se você assiste a um filme e recomenda aos seus seguidores, isso é extremamente positivo para a marca, produtora etc. Mas o contrário, também influencia diretamente no resultado de vendas de ingressos e na própria repercussão. Sendo inteligente, você pode conseguir previsões precisas, que antes eram muito difíceis. Você pode mergulhar e contribuir a vontade neste novo mundo”, reforça.

McAfee contou sobre um Hospital em Boston, que decidiu montar um blog para mostrar a população como as taxas de infecção hospitalar estavam caindo gradativamente na instituição. A princípio, a atitude parece estar contra o hospital. Mas neste caso, a gestão estava sendo transparente e verdadeira com a população e tinha o poder de questionar o concorrente: “eu estou controlando as minhas taxas de infecção e estou mostrando para todos. E você? O que tem feito?”

Outro case de autenticidade e influência da rede foi o caso do músico Dave Carroll com a companhia área que quebrou sua guitarra. O episódio ficou rapidamente conhecido na web por uma música que Dave fez como protesto. Porém a companhia não se manifestou para pedir desculpas. Exemplo típico destacado por McAfee, de empresas que normalmente não falam com seus clientes.

Plataformas de inovação. O que vem depois?

Atualmente podemos ver muitas companhias que jogaram seus desafios para o mundo e colheram bons frutos. Achar que precisamos sempre recorrer a especialistas é um equívoco, segundo afirma McAfee. Isso porque já tivemos a prova de que existem muitos talentos ainda desconhecidos e em lugares pouco prováveis. Para isso, temos que criar um ambiente em que a especialidade possa se apresentar.
“Estamos vendo que o que vem pela frente são os serviços baseados em localidade. Isso só tende a crescer. Os dispositivos móveis estão cada vez mais sofisticados e a publicidade móvel é a grande aposta desta web. Nós saímos de um mundo onde era difícil ouvir a voz do cliente. Agora, não há desculpas para não ouvirmos, para não participarmos. Não é possível deixar de fazer. Entre e se engaje nesta conversa sendo esperto, notável e trabalhando com informação de qualidade. Chegou o momento de fazer experiências e atrair fidelidade. Experimente, faça uma tentativa mas não deixe de participar”, conlclui.

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