Forma diferente de pensar é a aposta da instituição na hora de resolver problemas complexos, abstratos e desafiadores no ambiente profissional
O Grupo Ibmec inaugura no mês de abril seus primeiros laboratórios Think Lab, nos campus do Centro e da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os espaços foram desenvolvidos especialmente para o exercício do design thinking, uma metodologia sugerida para gerar a cultura permanente de inovação. Trata-se da primeira escola brasileira de negócios a oferecer uma série de ferramentas diferenciadas para promover ações inovadoras também nas áreas financeira e administrativa. Ao aplicar o design thinking no âmbito dos negócios, o Ibmec apresenta uma nova forma de abordar os problemas tradicionais de uma empresa, sob múltiplas perspectivas, conduzindo a novos caminhos. Dessa forma, os alunos passam a resolver questões complexas priorizando o trabalho colaborativo, por meio de equipes interdisciplinares.
Segundo Fernando Schuler, diretor geral do Ibmec/RJ, o design thinking vem sendo utilizado internacionalmente como uma disciplina acadêmica desde 2005. A metodologia serve para empresas e organizações governamentais, podendo também ser considerada um instrumento de transformação de comportamentos e hábitos. “O conceito do design thinking é amplo e a inauguração das salas será o primeiro passo que o Ibmec dará em direção à plena incorporação desta realidade. Nosso foco é a inovação. As empresas demandam pessoas capazes de pensar estrategicamente e o Ibmec formará estes profissionais. O Think Lab será ao mesmo tempo um espaço de pesquisa, liderado por um grupo de PhDs de grande expressão, interagindo com empresas e células empreendedoras formadas pelos nossos estudantes”, comenta o executivo.
O nome das salas – Think Lab ou Laboratório para Pensar – foi baseado na realidade internacional, que tem nos laboratórios estudantis uma oportunidade real para que os alunos tenham contato com a prática, aprendam de forma objetiva e tornem-se responsáveis por apontar problemas e soluções. Nestes espaços os professores assumirão a função de facilitadores da troca de experiências coletivas. O conhecimento fluirá de forma horizontal, eliminando a hierarquia característica do método de ensino tradicional. Para isso, o corpo docente do Grupo Ibmec será treinado de forma a prover a melhor experiência de uso do espaço para os alunos.
As salas estarão à disposição de todos os cursos, inclusive dos In Company e, por serem versáteis, poderão até mesmo ser utilizadas por turmas distintas simultaneamente. “O design thinking é uma forma moderna de formular novos projetos e levar inovação para as empresas. O Ibmec está sempre alinhado ao mercado e, com isso, detectamos a necessidade das companhias se reinventarem a cada dia, por meio de metodologias empreendedoras que visam à evolução do negócio”, afirma José Luiz Trinta, diretor de Negócios do Ibmec/RJ.
Para a criação e o desenvolvimento das salas, o Ibmec contou com o apoio da d.think – consultoria especializada na metodologia. Também em parceria com a Rio Arquitetura, os especialistas criaram espaços que se adaptam a todas as experiências de aprendizagem. Os equipamentos são móveis, permitindo a rápida formação de interações diferenciadas entre alunos e facilitadores. Algumas paredes também podem ser movidas de lugar, de modo que as salas também se tornam adaptáveis às demandas de forma prática. “A técnica é de extrema importância no dia a dia de qualquer profissional, independente do mercado no qual atue. Poucos executivos são estimulados a pensar sobre valores humanos, a buscar soluções coletivas que realmente promovam mudanças. Este comportamento torna-se uma vantagem competitiva”, completa Rique Nitzsche, design thinker com 20 anos de experiência e proprietário da d.think.
O conceito será expandido paras as unidades do Ibmec em Brasília e em Minas Gerais em breve.
Sobre o design thinking
O design thinking é uma metodologia evolutiva baseada no processo de criação dos designers e vem sendo reconhecido como uma ferramenta eficiente para gerar inovação. Os desafios enfrentados pelas organizações têm um grau de complexidade crescente e com variáveis flutuantes, fato este que propicia a aplicação do conceito, que além de utilizar o pensamento dedutivo, racional e analítico, estimula hipóteses criativas e coletivas. Seu objetivo final é gerar soluções inéditas, tanto em produtos como em serviços.
O processo busca a mudança de hábitos e dos próprios modelos dos negócios, adaptando-os às demandas da atualidade. O design thinking não evita conflitos, ao contrário, enfrenta-os para gerar experiências humanas relevantes, por isso, é considerando como uma metodologia centrada no relacionamento humano. De forma resumida, trata-se da capacidade efetiva de produção de soluções práticas com foco nos valores humanos, na viabilidade financeira e na tecnologia possível.
Utilizado cada vez mais pelas empresas, o design thinking é visto como instrumento de estímulo para o aumento da interatividade criativa no ambiente corporativo, além de ter como meta o aprofundamento de aspectos como empatia, pensamento integrado, otimismo, experimentação e colaboração.
O processo busca a mudança de hábitos e dos próprios modelos dos negócios, adaptando-os às demandas da atualidade. O design thinking não evita conflitos, ao contrário, enfrenta-os para gerar experiências humanas relevantes, por isso, é considerando como uma metodologia centrada no relacionamento humano. De forma resumida, trata-se da capacidade efetiva de produção de soluções práticas com foco nos valores humanos, na viabilidade financeira e na tecnologia possível.
Utilizado cada vez mais pelas empresas, o design thinking é visto como instrumento de estímulo para o aumento da interatividade criativa no ambiente corporativo, além de ter como meta o aprofundamento de aspectos como empatia, pensamento integrado, otimismo, experimentação e colaboração.
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